terça-feira, 2 de agosto de 2016

É engraçado que, quanto mais você procura, menos você acha. É engraçado a força e proporção que as coisas podem tomar e, o quanto, de forma ou outra, os fatos conseguem acabar com você.
É como um ciclo e círculos. É como um anão de jardim enfeitando uma grama amarelada, ou como trilhos sem trens. É como se houvesse a Terra, o céu, as nuvens, a densidade e nem uma gota de chuva. E continua…
Continua por aí. Perdido. Fingindo sanidade como se o mundo fosse o mais quieto possível, ou o mais simples possível. Simulando falsos afetos, gestos cínicos e liberdade privada. É como uma música sem voz, sem melodia, sem instrumentos e composição.
Mas para onde vamos? Mas de onde somos? E o que fazemos? Só sei que pode ser bonito.
Pode ser bonito o jeito que tu enxergas, pode ser fiel a maneira que tu faz, pode ser único o toque que tu tens e verdadeiro a atitude que tu tomas. Pode ser excepcional no mundo. Pode ser o suficiente e simples.
O vazio pode se encher. De lágrimas, de risadas, de conversas, de barulho, de burburinho ou o que estiver a disposição. O vazio pode, de forma ou outra, se encher de vida.
Depende de quem vê, depende de quem sente, depende de quem o torna, depende de como é.
Depende de você.


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